segunda-feira, 4 de maio de 2009

Quando o brilho de uma estrela se apaga...

Estrelas? Afinal, que estrelas são essas que se apagam? Ora, estrelas também morrem. Ou alguém não sabia que estrelas um dia nascem, mostram seu brilho, atingem o apogeu e acabam morrendo? Talvez morram engolidas por algum terrível buraco negro. Sempre acreditamos que as estrelas, que possuem tão intenso brilho, conhecessem bem os lugares escuros, ou pelo menos que evitassem se aproximar das trevas que atualmente invadem todos os espaços. Afinal estou falando de quê? Sim, de estrelas, de estrelas brilhantes, ou será que já não tão brilhantes como deveriam? De estrelas que recebem luz e na verdade não tem luz própria. Então aquele brilho não pertencia a ela? Era forjado? É verdade, aquele brilho não pertencia a ela.
Uma dessas estrelas, das quais esperávamos irradiasse luz suficiente para clarear, inclusive buracos negros, buracos negros que até mesmo editais permitem acontecer, teimava em operar de maneira oposta, escurecendo aquilo que parecia tão claro, tão óbvio. Quantas vezes nos deparamos com aquela estrela sentada em elevado trono, com parte de seu corpo coberto por uma beca, revestido de poder e de autoridade para iluminar nossas causas? Quantas vezes nos decepcionamos!
Seguiremos confiando em juizes, em desembargadores e mesmo nos ministros brigões do Supremo Tribunal Federal, ainda como estrelas. No entanto, agora, como crianças que atingem a idade de saber que não existe coelho da páscoa nem papai noel. Nós, simples seres humanos, necessitando reaver direitos, não vamos acreditar menos na justiça, que é cega e impessoal, por causa dessas poucas estrelas apagadas. Confiando na justiça, mas já não de maneira tão inocente, porém aguardando que homens revestidos de autoridade e saber jurídico, tenham no mínimo a dignidade de se darem por impedidos ao julgar ações nas quais tem envolvimento direto e que esses, simples mortais como nós, evitem enriquecer de forma ilícita. Continuaremos esperando que suas decisões sejam a nosso favor, pois o brilho jurídico que possuem é suficiente para influenciar seus votos de maneira justa e acertada. Na verdade, o que gostaríamos mesmo é que a produção desses homens, a produção que apresentou algum defeito ou vício de origem, fosse chamada para uma revisão.
Para saber mais sobre o que aconteceu com um dos desembargadores que julgou nossas ações de maneira tão enérgica, favorecendo a Ufrgs e favorecendo outras instituições não tão renomadas, para receber alguma espécie em vantagem, clique aqui
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