quarta-feira, 30 de julho de 2008

Comentário de e-mail


Gustavo,


A Ufrgs está com um estranho projeto de extensão intitulado: EU QUERO ENTRAR NA UFRGS.


Professores e alunos cotistas do vestibular 2008 estão visitando escolas públicas da periferia de Porto Alegre para divulgar o sistema de cotas.


Pode parecer à primeira vista algo que vem de encontro à comunidade carente, daqueles que realmente necessitam de inclusão social.


No entanto todo o trabalho de divulgação do benefício aos estudantes de escolas públicas de nada adiantará, a menos que se adote no edital do vestibular 2009 um ponto de corte que restrinja a inscrição de alunos com alto padrão sócio-econômico e também de candidatos que já tenham concluído algum curso superior.

Caso contrário veremos fatos semelhantes aos ocorridos neste ano: uma enorme quantidade de vestibulandos frustrados, entrando no Orkut e vendo as postagens dos aprovados por cotas, festejando em férias nas praias de Santa Catarina, do nordeste ou viajando a Nova Iorque, Miame e Bariloche.


Também será possível escolher no Listão de aprovados diversos nomes e acessar o Currículo Lattes de aprovados para conhecer os cursos superiores, especializações e mestrados que o cotista possui.


Aqueles que não forem aprovados, caso tenham recursos, poderão requerer na justiça a garantia da vaga mediante liminar.


Em 2008 os juizes entenderam que houve desvirtuamento e concederam liminares.

A missão desse grupo da Ufrgs, que parece ser a de incentivar os alunos de escolas públicas "a correr atrás do sonho de cursar o Ensino Superior gratuito", na verdade está vendendo sonhos impossíveis.


Ainda mais se esses jovens que lutam com a falta de professores em diversas disciplinas durante o ano letivo, tiverem de concorrer com estudantes das tradicionais escolas públicas de Porto Alegre.


Um abraço. David


Ouça aqui o comentário do jornalista Gustavo Vitorino na rádio Pampa a respeito desse e-mail.


Entrevista na Rádio Guaiba

Ouça a entrevista de um aluno da UFRGS à radio Guaíba, momentos antes de protocolar um pedido de audiência pública na comissão de educação da assembléia legislativa. O movimento contra o desvirtuamento das cotas na UFRGS foi apoiado por diversos deputados estaduais, que estavam presentes ou enviaram assessores. Um dos deputados chegou a protocolar documento semelhante reforçando a necessidade da audiência pública para esclarecer à sociedade os graves erros cometidos pelos agentes públicos da universidade federal. A má aplicação do sistema de cotas possibilitou o acesso de alunos cotistas de excelente poder sócio-econômico, conforme comprovam as fotografias das residências de alunos que estudaram em escolas particulares, não atendendo ao edital que estabelecia que o candidato precisava ter frequentado 50% do ensino fundamental e a totalidade do ensino médio em ensino público. A fraude teria se dado no momento em que a universidade matriculou estudantes que apresentaram documentos de ensino privado. Tal desvirtuamento preteriu o acesso de candidatos com média superior aos cotistas e não promoveu a inclusão social pretendida aos alunos carentes. Os deputados puderam verificar diversos documentos com fortes indícios de fraude na seleção dos referidos cotistas. A audiência pública deverá ter sua data estabelecida nos próximos dias na reunião semanal da comissão de educação.


Para ouvir a entrevista clique aqui.


Fraude na Universidade Estadual do Rio Grande do Norte


O Ministério Público Estadual, através da 4ª Vara Cível da Promotoria do Patrimônio Público, instaurou inquérito civil para apurar possíveis fraudes ocorridas no processo seletivo 2008 da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). A denúncia, segundo apura o MP, é de que dois aprovados no curso de Medicina, que não se enquadram no perfil de cotas da Uern, teriam utilizado históricos escolares falsos de instituições públicas para se matricular, visando conquistar as vagas. Leia mais...


Eu quero entrar na UFRGS!


A Ufrgs está com um estranho projeto de extensão intitulado: EU QUERO ENTRAR NA UFRGS. Professores e alunos cotistas do vestibular 2008 estão visitando escolas públicas da periferia de Porto Alegre para divulgar o sistema de cotas. Pode parecer à primeira vista algo que vem de encontro à comunidade carente, daqueles que realmente necessitam de inclusão social. No entanto todo o trabalho de divulgação do benefício aos estudantes de escolas públicas de nada adiantará, a menos que se adote no edital do vestibular 2009 um ponto de corte que restrinja a inscrição de alunos com alto padrão sócio-econômico e também de candidatos que já tenham concluído algum curso superior. Caso contrário veremos fatos semelhantes aos ocorridos neste ano: uma enorme quantidade de vestibulandos frustrados, entrando no Orkut e vendo as postagens dos aprovados por cotas, festejando em férias nas praias de Santa Catarina, do nordeste ou viajando a Nova Iorque, Miame e Bariloche. Também será possível escolher no Listão de aprovados diversos nomes e acessar o Currículo Lattes de aprovados para conhecer os cursos superiores, especializações e mestrados que o cotista possui. Aqueles que não forem aprovados, caso tenham recursos, poderão requerer na justiça a garantia da vaga mediante liminar. Em 2008 os juizes entenderam que houve desvirtuamento e concederam liminares. A missão desse grupo da Ufrgs, que parece ser a de incentivar os alunos de escolas públicas "a correr atrás do sonho de cursar o Ensino Superior gratuito", na verdade está vendendo sonhos impossíveis. Ainda mais se esses jovens, que lutam com a falta de professores em diversas disciplinas durante o ano letivo, tiverem de concorrer com estudantes das tradicionais escolas públicas de Porto Alegre.

Para ler a notícia na íntegra, clique aqui.


domingo, 27 de julho de 2008

Entrevista na Rádio Gaúcha


Ouça a entrevista de um aluno da Ufrgs ao jornalista Lasier Martins no Programa Gaúcha Repórter, que aconteceu dia 25 de julho de 2008.

O assunto é o desvirtuamento e os indícios de fraude no último vestibular.

Para ouvir a entrevista clique aqui.


Estudantes pedem que PF investigue cotas na UFRGS


Estudantes que se consideram prejudicados pela política adotada desde o vestibular deste ano encaminharam o pedido, assinado por 57 pessoas. Eles querem que a PF no Estado apure supostas irregularidades nas matrículas de alunos beneficiados com a iniciativa.

Denominado Movimento Contra o Desvirtuamento do Espírito do Programa de Ações Afirmativas, o grupo contesta a moralidade do edital do vestibular, que não levou em conta a renda dos candidatos, e o suposto ingresso ilegal de alunos que não teriam comprovado o estudo em instituições públicas, requisito fundamental para a inscrição.

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Cotas para federais agora dependem só dos deputados


Para a professora de Serviço Social da Uerj, Magali da Silva Almeida, o governo poderia ter atuado de outro modo em relação ao Sistema de Cotas. "Fazemos políticas de cotas e reservas, para promover o estudo dos desiguais. Mais uma vez o governo federal não enfrenta o que se comprometeu, que era combater o racismo". A crítica de Magali, que também coordena o Programa de estudos e debates dos povos africanos e afro-americanos, tem origem no fato de que nem sempre os alunos de escolas públicas são oriundos de uma classe social carente. "Entendendo a rede pública como um todo, os alunos dos Colégios de Aplicação, do Pedro II, por exemplo, que podem concorrer às vagas das cotas, não são necessariamente a população pobre. Educação de base com qualidade como a melhor maneira de nivelar as desigualdades é no que também acredita Magali.


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quinta-feira, 24 de julho de 2008

Entrevista na TV Pampa

A rede Pampa de televisão entrevistou a advogada e alguns estudantes que garantiram suas vagas através de liminar. Eles entraram com Ação na justiça contra o DESVIRTUAMENTO DAS COTAS no vestibular da Ufrgs/2008. Além da questão sócio-econômica, fartamente documentada através de fotos, agora há o indício de FRAUDE nos processos de matrícula dos alunos cotistas. Um laudo pericial, em parte desses documentos, foi entregue neste dia 24 de julho na Polícia Federal. O MOVIMENTO CONTRA O DESVIRTUAMENTO DO PROGRAMA DE AÇÕES AFIRMATIVAS pediu ao Delegado Regional da Polícia Federal as providências cabíveis para a identificação e responsabilização dos agentes públicos que tiverem agido com abuso e desvio de poder. O assunto promete render mais notícias nos próximos dias.

Assista a entrevista na Pampa TV.


Fraude na Universidade Federal da Bahia

Na Universidade Federal da Bahia ocorreram fraudes no sistema de cotas no ano de 2006. Conforme é possível verificar nas notícias que se tornaram públicas. O Ministério Público daquele estado foi implacável em investigar os fraudadores. No Rio Grande do Sul existe a suspeita de fraude no vestibular 2008 da Ufrgs. Aqui as fraudes podem ser semelhantes ou ainda piores que aquelas. Cabe ao Ministério Público Federal, sediado em Porto Alegre, acolher a denúncia e investigar. Para saber mais, leia as três postagens abaixo.



Fraude na UFBA X Autonômia da Universidade


O Procurador da República questionou a autonomia da Ufba na investigação de fraude no sistema de cotas. Segundo ele, o Ministério Público é responsável pela averiguação das fraudes no sistema de cotas. “A Ufba tem que nos dar informações sobre o estudante. O Ministério é que avalia se a pessoa é culpada. A instituição deve colaborar, não investigar”, disse.

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Estudante da UFBA confirma fraude


O Ministério Público Federal na Bahia ouviu a estudante envolvida no primeiro dos três casos já confirmados de apresentação de documentos falsos para ingresso na Universidade Federal da Bahia (UFBA) por meio do sistema de cotas. No depoimento com o procurador da República, a estudante confirmou que adquiriu de terceiros o histórico escolar apresentado no ato da matrícula no curso de medicina. Informou ainda, durante as quatro horas de depoimento, que não sabia da participação de nenhum outro estudante na fraude.

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Alunos fraudadores estudaram em escolas particulares

O procurador da Cidadania Sidney Madruga, do Ministério Público Federal em Salvador, descobriu que o sistema de cotas raciais da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi fraudado por alunos que teriam cursado o ensino médio em escolas particulares.

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Autonômia da Universidade X Intenções do Governo Lula


O governo federal, com a aprovação do Projeto de Lei 546/2007, pretende a distribuição de vagas pelo sistema de cotas proporcionais à escola pública. O que tem acontecido na Ufrgs, em nome da "autonomia da universidade", é uma afronta às verdadeiras intenções do governo do presidente Lula. Aqui o dinheiro público, através das cotas, está sendo aplicado de forma equivocada, sem a devida verificação da condição sócio-econômica e da documentação dos estudantes contemplados. A situação privilegiou no vestibular Ufrgs/2008 uma maioria de estudantes oriundos de classe alta e muitos que possuem curso superior. O Programa de Ações Afirmativas, que deveria promover inclusão social, tão pretendida pela sociedade e anunciada pela Ufrgs, não chegou acontecer. Enquanto a regra de manter a dita "autonomia universitária" perdurar, será impossível evitar o desperdício de dinheiro público e os privilégios.


Leia a matéria publicada no Jornal do Brasil.


Entidade é contra a Lei das Cotas

O novo presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Amaro Henrique Pessoa Lins, pretende conversar com o ministro da Educação, Fernando Haddad, sobre o Projeto de Lei nº 73/1999, que prevê a implantação das cotas nas universidades públicas brasileiras. A entidade é contra a aplicação desse tipo de determinação por lei.

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Denúncias contra o sistema de cotas na Ufrgs

Denúncias contra o sistema de cotas adotado pela Ufrgs foram reveladas ontem pela advogada Wanda Gomes Siqueira, que, munida com documentação de cotistas, obtidas via judicial, contesta problemas de documentação em pelo menos 58 processos.

Leia mais aqui.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Candidato que foi bolsista em escola privada obtém na justiça vaga como cotista


Após a negativa da UFRGS em matricular o estudante como cotista, o mesmo ingressou com um mandado de segurança na Justiça Federal gaúcha. Como o pedido foi negado em primeira instância, precisou recorrer ao TRF4. O candidato provém de família socialmente humilde e fez o ensino médio em escola pública e o fundamental em instituição privada, com bolsa integral.

Para ler a notícia na íntegra, clique aqui.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Cotistas da Ufrgs são privilegiados


A fim de não privilegiar candidatos que tenham, como única credencial o fato de serem egressos do ensino público, sem aferir sua condição social, um juiz federal entendeu que o sistema de reserva de cotas é válido àqueles que comprovadamente se enquadrarem nas condições já estabelecidas no PROUNI, que se destina a oportunizar o ensino superior gratuito às pessoas carentes, entendidas estas como detentoras de renda familiar mensal, per capita, não-excedente ao valor de 1 (um) salário-mínimo e 1/2 (meio).


Leia na íntegra a sentença judicial, aqui.




Estudantes ganham liminar para matrícula na Ufrgs

Na ação ordinária ajuizada contra a Universidade Federal do Estado do Rio Grande do Sul, em abril de 2008, o juiz determinou a matrícula provisória dos autores em caráter liminar nos cursos de Relações Internacionais, Direito, Publicidade e Propaganda, Engenharia de Materiais e Administração, até o julgamento da demanda.

Leia na íntegra a sentença judicial, aqui.




A polêmica das Cotas na Ufrgs

10 DE JULHO DE 2008

O sistema de cotas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que reserva 30% das vagas para alunos provenientes das escolas públicas, é alvo agora de nova polêmica, envolvendo possíveis irregularidades nas matrículas dos estudantes beneficiados.

Para ler a notícia na íntegra, clique aqui.



domingo, 13 de julho de 2008

Estudantes encontram indícios de fraude


Grupo diz ter encontrado fraude nas cotas da UFRGS. Um grupo de 65 estudantes prejudicado pela política e a advogada Wanda Marisa Gomes Siqueira dizem ter encontrado irregularidades na documentação de 33 cotistas aprovados no último vestibular. De acordo com a advogada, as supostas irregularidades incluiriam, por exemplo, nomes falsos, pessoas brancas que se auto-declararam negras, egressos de escolas particulares e até um estudante que cursou o Ensino Médio na Argentina. Ouça a entrevista de dois estudantes da Ufrgs na Rádio Pampa.



Um grupo de 65 estudantes prejudicado pela política de cotas diz ter encontrado irregularidades na documentação cotistas aprovados no último vestibular. A notícia foi publicada nos sites abaixo.

Zero Hora e AldeiaGriot


Agravo de Instrumento

Tendo em vista as inúmeras informações a respeito da situação econômica privilegiada de alguns dos alunos que foram considerados aprovados em razão do sistema de cotas, e entendendo que o objetivo social de tal sistema pode estar sofrendo distorções de interpretação, um desembargador manteve a liminar, a fim de evitar qualquer prejuízo às partes envolvidas.


Para ler na íntegra, clique aqui.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O que está acontecendo com a UFRGS?

As últimas quatro postagens neste blog fazem referência a dois assuntos diferentes dentro da UFRGS. No entanto ambos ferem diretamente o padrão de excelência alcançado pela maior Universidade do estado do Rio Grande do Sul. Tanto a eleição para reitor quanto a implantação do sistema de cotas apresentaram problemas que precisam ser sanados de imediato. No caso da eleição os membros do Conselho Universitário dirão no dia 4 de julho quem venceu a eleição. Resta saber se a decisão será imparcial e se o lado perdedor irá aceitar tal deliberação.

No caso do Sistema de Cotas o assunto era mais complicado, porém a situação começou a se definir a partir do momento em que a UFRGS entregou à justiça 522 processos de matrícula de alunos cotistas. Deverá se divulgado à imprensa na próxima semana um laudo pericial com os documentos de matrícula dos alunos que se matricularam apresentando documentos que não correspondem ao Edital. A situação é de certa forma semelhante, e nesse caso é possível afirmar que houve problemas de matemática, somado à falta de assessoria aos funcionários do DECORDI. Matemática, pois os candidatos aprovados pelas cotas deveriam apresentar documentos que provassem que estudaram no mínimo quatro anos do ensino fundamental e todo o ensino médio em escola pública. A regra era bastante clara, mas por alguma razão foi analisada sem o devido critério. Faltou assessoria quando os documentos não foram vistoriados de forma adequada e históricos escolares em ensino privado foram interpretados como escolas públicas, garantindo vagas aos alunos. Também no caso do sistema de cotas, houve erros na formulação do texto do Edital do vestibular 2008, pois a partir do momento em que as Políticas de Ações Afirmativas visavam atender a camada da população excluída da universidade, deveria ser utilizado um critério semelhante ao do PROUNI. O que se vê é centenas de estudantes cotistas com excelente nível sócio-econômico, muitos deles com formação superior, matriculados mediante cotas. Agora caberá ao Tribunal Regional Federal, onde tramitam as ações movidas por estudantes prejudicados, dar uma sentença rápida e favorável aos candidatos prejudicados, e determinar que a UFRGS faça as devidas correções no Edital do próximo vestibular que deverá ser divulgado em breve.

Os funcionários, os docentes e os alunos da UFRGS conferem à Universidade o título de excelência no ensino através do zelo pelo que fazem. A administração deveria voltar ao posto de estudante, e aprender com seus alunos a zelar pela Universidade, a não desperdiçar o dinheiro público e não expor-se ao ridículo de forma tão infantil.

Leia as quatro postagens anteriores e entenda o que está acontecendo.

Suspeita de fraude no sistema de cotas na UFRGS

Em junho de 2008 estas são as notícias publicadas nos jornais:

Desde o início do ano, quando a UFRGS implantou o sistema de reserva de cotas para alunos que fossem oriundos de escolas públicas, centenas de estudantes têm se mostrado indignados com as autoridades administrativas da universidade. Fato que se deve aos critérios desencontrados para justificar a entrada de pessoas com maior poder aquisitivo, que não obedecem aos requisitos propostos no edital de abertura do concurso vestibular 2008, além de esses alunos terem ficado em colocação inferior em relação aos outros vestibulandos.

Para ler a notícia na íntegra, clique aqui.

Maioria de vagas da UFRGS deve ficar com candidatos cotistas

Em outubro de 2007 estas eram as regras publicadas nos jornais:

O que são as cotas? O sistema de cotas é uma forma de distribuição de vagas adotada por universidades públicas com a finalidade de garantir a diversidade e a igualdade de oportunidades no Ensino Superior. As regras variam em cada instituição e são aprovadas por seus conselhos universitários, constituídos por representantes de professores, alunos e funcionários.

Quem pode participar? Na UFRGS, alunos cotistas são aqueles que cursaram pelo menos 50% do Ensino Fundamental e todo o Ensino Médio em escolas da rede pública. Na UFRGS, metade das vagas destinadas às cotas está reservada para alunos de escolas públicas que se autodeclararem negros.

Como funciona? Caso o candidato de escola pública não tenha média para ocupar as vagas universais, ele continua na disputa como cotista por 30% das vagas, sem a concorrência de alunos da escola privada. Se não houver número suficiente de cotistas, as vagas que sobrarem retornam à classificação universal.

Documentos para a Matrícula. Os egressos de escolas públicas, no ato da matrícula, entregarão à Comissão de Graduação (COMGRAD) da UFRGS os certificados de conclusão de curso e os históricos escolares. Os candidatos autodeclarados negros, se aprovados, também assinarão um documento confirmando sua raça.

Para ler a notícia na íntegra, clique aqui.

Eleição para Reitor na UFRGS II

“Um texto sempre tem uma armadilha”, disse um reconhecido professor de português reconhecido em todo o Brasil e que leciona para juizes das áreas cível e criminal. Foi esse o professor que ajudou a revisar a constituição do Rio Grande do Sul. Ele declarou que no caso da eleição na UFRGS os representantes das quatro chapas concordaram em linguagem oral e se desentenderam ao transformar o consenso em texto.

Para ler a notícia na íntegra, clique aqui.

Eleição para Reitor na UFRGS I

Estudantes da UFRGS excluíram a matemática da lista dos prováveis culpados pela confusão na eleição para reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Nenhum dos estudantes que analisou com calma a situação se convenceu de que o candidato que se diz vitorioso tinha obtido votos suficientes para ser eleito. As quatro chapas definiram uma fórmula que agora permite várias interpretações.

Para ler a notícia na íntegra, clique aqui.