A reserva de vagas para negros e brancos oriundos de escolas públicas nas universidades provocou uma divisão na classe artística e na intectualidade brasileira ao ponto de dezenas de celebridades encaminharem ao Supremo Tribunal Federal, manifestos favoráveis e contrários ao programa de cotas que estão sendo implementados de forma discriminatória e equivocada nas universidades públicas, sem que exista, ainda, lei regulamentando a forma de seleção dos cotistas. Entre as estrelas do mundo artístico e intelectuais estão personalidades como Caetano Veloso, João Ubaldo Ribeiro, Ferreira Gular, Oscar Niemeyer, Zezé Mota, Lázaro Ramos, Wagner Moura, Paulo Betti, Lya Luft, historiadores, antropólogos, professores e escritores . O confronto de idéias dos favoráveis às cotas e dos anticotas contribuiu para trazer à tona um grave problema que estava sendo colocado para baixo do tapete nos gabinetes das reitorias de todas as universidades públicas que instituíram a política das cotas sociais e raciais nos concursos vestibulares antes da promulgação da Lei das Cotas.
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