O sistema de cotas raciais poderia ter números mais positivos, caso houvesse divulgação apropriada da sua fórmula para ingresso nas universidades públicas. A avaliação é do diretor da Unegro/RS, José Antônio dos Santos Silva, que acredita ser possível maior presença de estudantes negros nas instituições federais de Ensino. O ativista lembra que a preparação dos estudantes negros para o vestibular também é fundamental. "Não é apenas a garantia de vagas que vai permitir sua entrada na faculdade, por isso existem entidades do movimento negro, como a Satélite Prontidão, de Porto Alegre, e a Palmares, de Canoas, que têm cursos pré-vestibular para negros."
Mesmo não considerando errado este processo de seleção, David Kura Minuzzo é um crítico da formatação idealizada pela Ufrgs. Ele é estudante de Museologia e ingressou na Universidade através de ação judicial. Hoje, ele preside o Movimento do Desvirtuamento das Cotas Sociais. Embora fosse aposentado e tivesse mais de 50 anos, o que lhe garantiria o ingresso pelo sistema de cotas no âmbito social, decidiu fazer o vestibular universal. Ele questiona o sistema da Ufrgs porque, entre outros aspectos, há falta de divulgação das médias das notas dos alunos chamados pós-vestibular, bem como a classificação em que ficaram no processo. E sustenta que os procedimentos devem ser revistos visando garantir o real ingresso de pessoas que necessitam.O sistema de cotas raciais poderia ter números mais positivos, caso houvesse divulgação apropriada da sua fórmula para ingresso nas universidades públicas. A avaliação é do diretor da Unegro/RS, José Antônio dos Santos Silva, que acredita ser possível maior presença de estudantes negros nas instituições federais de Ensino. O ativista lembra que a preparação dos estudantes negros para o vestibular também é fundamental. "Não é apenas a garantia de vagas que vai permitir sua entrada na faculdade, por isso existem entidades do movimento negro, como a Satélite Prontidão, de Porto Alegre, e a Palmares, de Canoas, que têm cursos pré-vestibular para negros."
Mesmo não considerando errado este processo de seleção, David Kura Minuzzo é um crítico da formatação idealizada pela Ufrgs. Ele é estudante de Museologia e ingressou na Universidade através de ação judicial. Hoje, ele preside o Movimento do Desvirtuamento das Cotas Sociais. Embora fosse aposentado e tivesse mais de 50 anos, o que lhe garantiria o ingresso pelo sistema de cotas no âmbito social, decidiu fazer o vestibular universal. Ele questiona o sistema da Ufrgs porque, entre outros aspectos, há falta de divulgação das médias das notas dos alunos chamados pós-vestibular, bem como a classificação em que ficaram no processo. E sustenta que os procedimentos devem ser revistos visando garantir o real ingresso de pessoas que necessitam.
Reportagem publicada no Jornal Correio do Povo em 26 de julho de 2009, página 15.
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