O governo federal, com a aprovação do Projeto de Lei 546/2007, pretende a distribuição de vagas pelo sistema de cotas proporcionais à escola pública. O que tem acontecido na Ufrgs, em nome da "autonomia da universidade", é uma afronta às verdadeiras intenções do governo do presidente Lula. Aqui o dinheiro público, através das cotas, está sendo aplicado de forma equivocada, sem a devida verificação da condição sócio-econômica e da documentação dos estudantes contemplados. A situação privilegiou no vestibular Ufrgs/2008 uma maioria de estudantes oriundos de classe alta e muitos que possuem curso superior. O Programa de Ações Afirmativas, que deveria promover inclusão social, tão pretendida pela sociedade e anunciada pela Ufrgs, não chegou acontecer. Enquanto a regra de manter a dita "autonomia universitária" perdurar, será impossível evitar o desperdício de dinheiro público e os privilégios.
Leia a matéria publicada no Jornal do Brasil.
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